[ Parte 01 ]Dados técnicos para Projetos de Irrigação

Ficha Téc­ni­ca

Umas das fase tam­bém impor­tantes para se faz­er um bom pro­je­to é a cole­ta de infor­mações gerais sobre o pro­je­to, a chama­da Ficha Téc­ni­ca, você sabe mas não cus­ta lem­brar, que é pre­ciso ouvir o que o pro­du­tor tem a falar e faz­er todas as ano­tações pos­síveis, cruzar dados téc­ni­cos com o que é dese­jáv­el e final­mente apre­sen­tar um pro­je­to que se adeque as duas partes, lógi­co que nem sem­pre vai agradar o pro­du­tor, pois pre­cisamos ter um pen­sa­men­to firme, em diz­er o que real­mente é bom para ele, mas não podemos deixar de ouvi-lo, pois quan­do falam­os de parte opera­cional, pre­cisamos enten­der como é a roti­na na fazen­da, capaci­dade de mão de obra entre outros.

Cole­tan­do dados:

Abaixo mostraremos cole­ta de dados sim­ples mas não menos impor­tante na hora de preencher uma ficha técnica.

  1. Nome

É impor­tante cole­tar o nome com­ple­to do pro­du­tor, para dois efeitos, mostra seriedade quan­do ele ver­i­fi­ca que todo seu nome está na ficha téc­ni­ca e tam­bém na plan­ta pla­nial­timétri­ca, isso traz sen­ti­men­to de importân­cia ao mes­mo, e tam­bém no mer­ca­do finan­ceiro, ela é bas­tante usa­da para enviar ao ban­co quan­do solici­ta­mos emprés­ti­mos bancários ao produtor.

  1. Área

É sem­pre bom colo­car a área líqui­da, ou seja a área real que esta­mos irri­g­an­do, con­ver­ta sem­pre a área em m² para ha (hectares), seja o mais detal­hista pos­sív­el em relação as casas depois da vír­gu­la, porque em pro­je­to menor pode não faz­er fal­ta, mas em um grande sim. Per­gunte sem­pre ao pro­du­tor se há uma intenção real em aumen­tar a área de plan­tio, pois se hou­ver podemos ten­tar depen­den­do dos cus­tos de implan­tação ini­cial prover neces­si­dades futuras para esse projeto.

  1. Lâmi­na de Água

A Lam­i­na a ser apli­ca­da pode ser cole­ta­da, através de dados mete­o­rológi­cos médios de algu­ma empre­sa do setor. Nor­mal­mente de uma estão mais próx­i­mas, e aspec­tos de rele­vo tam­bém pare­ci­da, pois nesse caso se seu pro­je­to está a uma deter­mi­na­da alti­tude muito difer­ente de onde está a estação pode sim ocor­rer erros de cál­cu­lo de lâmi­na. A mel­hor indi­cação sem­pre é cruzar dados de estações mete­o­rológ­i­cas x dados de anális­es de solo(CC- Capaci­dade de Cam­po e PM – Pon­to de Mur­cha), porém essa práti­ca tem sido rara­mente uti­liza­da no mer­ca­do, já que há uma grande pre­ocu­pação do lojista em ape­nas vender o pro­je­to e do pro­du­tor em exe­cu­tar o pro­je­to. Isso tem trazi­do male­fí­cios para agri­cul­tura ger­al, pois não con­seguimos mais traduzir ou respon­der quan­do e quan­do ten­ho que irri­gar, então o pro­du­tor pode ter a safra com­pro­meti­da pelo o exces­so ou a fal­ta de uma lâmi­na de água cor­re­ta, dimin­uin­do a rentabil­i­dade do mes­mo. Achan­do que bas­ta adquirir um bom equipa­men­to que todos os prob­le­mas rela­ciona­dos a irri­gação será resolvida!

Logo, se não hou­ver inter­esse em faz­er esse tipo de análise optem por dados de estações mais próx­i­mas, seria o mín­i­mo que poderíamos faz­er, para um pro­je­to mais con­sciente. Temos dois tipos de Lâmi­nas a Bru­ta ( que vol­ume total de cada parcela ) e Lâmi­na Líqui­da ( que diz respeito do que real­mente chega a plan­ta), pois cada equipa­men­to tem uma efi­ciên­cia diferente.(pesquisa sobre o que é lâminas)

Aguar­dem a segun­da parte rela­ciona­do a esse tema.…

Rogério Sousa

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.