Irrigação por gotejamento enterrado em paisagismo

A função bási­ca da irri­gação é fornecer água onde e quan­do for necessário e não dire­ta­mente para as plan­tas, mas para a zona radic­u­lar do solo, a qual fun­ciona como um reser­vatório e é alta­mente depen­dente da plan­ta, tipo de solo, com­pactação e out­ros fatores.

Na irri­gação tradi­cional a água é aspergi­da através do ar. Como a água inun­da a super­fí­cie, a gravi­dade é usa­da para dis­tribuir a água através da zona radic­u­lar. A dis­tribuição hídri­ca através do ar é depen­dente da capaci­dade de emis­são dos dis­pos­i­tivos para aplicar a água de maneira uni­forme e den­tro dos lim­ites da área alvo do pro­je­to de irri­gação. Fatores exter­nos como ven­to e calor aumen­tam a evap­o­ração, afe­tam o taman­ho e for­ma das gotas, padrão de uni­formi­dade de dis­tribuição e fre­quente­mente resul­tam em uma apli­cação hídri­ca exces­si­va para com­pen­sar a baixa uni­formi­dade apresentada.

O resul­ta­do? Des­perdí­cio sig­ni­fica­ti­vo de água. Tubos gote­jadores usam a capi­lar­i­dade para mover a água em todas as direções através da zona radic­u­lar. A água é dis­tribuí­da com uni­formi­dade máx­i­ma em todas as direções, fornecen­do a quan­ti­dade cer­ta de água exata­mente onde necessário para estim­u­lar e sus­ten­tar o cresci­men­to saudáv­el da raiz.

O Eco-Mat com­ple­men­ta a capaci­dade do solo para fornecer água através do aumen­to da capaci­dade de retenção hídri­ca através do espaço dos poros con­ti­dos na esteira de lã de polipropileno. Isto é espe­cial­mente útil para apli­cações com capaci­dade nat­ur­al lim­i­ta­da de trans­porte de água, tais como solos alta­mente per­me­áveis e substratos.

O gote­ja­men­to lin­ear é ide­al para todos os tipos de áreas plan­tadas, incluin­do apli­cações de esportes espe­cial­iza­dos, par­ques, pais­ag­is­mos urbanos, pais­agens com­er­ci­ais e res­i­den­ci­ais. Insta­lan­do o sis­tema de gote­ja­men­to sob a super­fí­cie reduz ou elim­i­na danos cau­sa­dos? por tráfego pesa­do, van­dal­is­mo, degradação pelos raios ultra­vi­o­le­ta e impacto.

Out­ros tipos de sis­temas de irri­gação exigem uma exa­ta pressão para man­ter o seu padrão de dis­tribuição e como as pressões mudam, o desem­pen­ho dess­es sis­temas são afe­ta­dos sub­stan­cial­mente. Por out­ro lado, os tubos gote­jadores per­mitem uma uni­formi­dade muito mais ele­va­da de dis­tribuição mes­mo em condições de pressões variáveis.

O gote­ja­men­to lin­ear pode reduzir sig­ni­fica­ti­va­mente o des­perdí­cio de água, enquan­to estim­u­la o cresci­men­to das plan­tas, fornecen­do a quan­ti­dade de água ide­al para o solo, evi­tan­do cic­los de exces­so ou déficit hídri­cos que causam a morte das raízes, evi­tan­do condições anaeróbicas.

A irri­gação por gote­ja­men­to é uma solução ide­al para áreas peque­nas ou irreg­u­lares e limi­ta o poten­cial de respon­s­abil­i­dade reduzin­do ou elim­i­nan­do o exces­so de apli­cação hídri­ca em pré­dios, calçadas, estradas e out­ras áreas de circulação.

Os cus­tos de manutenção são geral­mente mais baixos dev­i­do à redução do exces­so de pul­ver­iza­ção, escoa­men­to super­fi­cial, erosão, com­pactação, efeitos malé­fi­cos de águas com exces­si­vas taxas de fer­ro em pare­des claras e danos às pro­priedades. Com nen­hum equipa­men­to de emis­são expos­to para ser rou­ba­do, dan­i­fi­ca­do, desal­in­hado ou des­gas­ta­do, os cus­tos de mate­ri­ais durante a vida útil de um sis­tema de irri­gação são sub­stan­cial­mente mais baixos.

A injeção de fer­til­izantes (fer­tir­ri­gação) pode ser facil­mente imple­men­ta­da em um sitema de irri­gação por gote­ja­men­to enter­ra­do e dis­tribuí­dos dire­ta­mente para as zonas radic­u­lares das plan­tas. Isso evi­ta o con­ta­to humano e ani­mal e pro­por­ciona uma dis­tribuição mais uni­forme, min­i­mizan­do o cus­to de material.

Um sis­tema de injeção tam­bém pro­por­ciona a capaci­dade de man­ter o tubo gote­jador enter­ra­do sem prob­le­mas de entupi­men­to, con­trolan­do acú­mu­lo de mate­r­i­al min­er­al ou biológi­co inje­tan­do-se peri­odica­mente áci­do ou traços suaves de cloro.

Onde o crono­gra­ma de abastec­i­men­to de água ou de irri­gação são prob­lemáti­cos, a irri­gação sub­su­per­fi­cial pode ser usa­da para exten­der a janela de irri­gação, a qual pode ser agen­da­da a qual­quer hora, mes­mo durante o uso ati­vo da área, sem se pre­ocu­par com aumen­to da evap­o­ração durante o dia. A exten­são da janela de irri­gação pode per­mi­tir que as vazões mais baixas resul­tem em econo­mias sig­ni­fica­ti­vas através de taxas reduzi­das do fornec­i­men­to hídri­co e menores cus­tos de material.

Todos os pro­du­tos de gote­ja­men­to em lin­ha que apre­sen­tam uma engen­haria espe­cial de emis­são, devem apresentar:

• Emis­sores com cam­in­hos dup­los de fluxo tur­bu­len­to que pro­movem a lavagem para evi­tar o entupi­men­to com detri­tos e dis­solver min­erais con­ti­dos na água de irrigação;

• Válvu­la de retenção embu­ti­da para pre­venção da drenagem da água nos emis­sores mais baixos com desníveis de até 5 m;

• Com­pen­sação de pressão através de uma ampla gama de vari­ação de 1.0 — 3.5 bar;

• Con­strução robus­ta para impedir o esmaga­men­to ou danos nos emis­sores inter­nos, mes­mo sob usos mais pesados.

Lim­i­tações:

A irri­gação sub­su­per­fi­cial tem difer­enças sig­ni­fica­ti­vas quan­do em com­para­ção com sis­temas de irri­gação tradi­cionais. Práti­cas de manutenção devem ser agen­dadas reg­u­lar­mente e são pró-ati­vas e não reati­vas. Sob cer­tas condições uma irri­gação com­ple­men­tar pode ser necessária:

• Pro­mover uma ger­mi­nação e enraiza­men­to mais rápi­dos das plan­tas até que elas se adaptem ao sis­tema de irri­gação subsuperficial;

• Remoção de sal, sujeira, poluição atmos­féri­ca ou out­ros tipos de detri­tos con­ti­dos nas folhagens

• Fer­tir­ri­gação com fer­til­izantes granulares

Apli­cações mais comuns da Irri­gação por Gote­ja­men­to Enterrado:

  • Pais­ag­is­mos em cli­mas ári­dos e semi-ári­dos, onde a con­ser­vação é crucial;
  • Locais com restrições munic­i­pais de irri­gação de superfície; 
  • Pais­ag­is­mos à beira de rodovias e avenidas;
  • Tel­ha­dos verdes, espe­cial­mente em cli­mas quentes;
  • Áreas de declives (taludes);
  • Áreas de for­matos irreg­u­lares ou áreas adja­centes a pisos/estruturas (hard­scape);
  • Elim­i­na van­dal­is­mo em áreas de alto tráfego de pessoasç;
  • Sis­temas de irri­gação com águas resid­u­ais que podem ger­ar odores inde­se­jáveis quan­do apli­cadas por aspersão.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.