05 razões para acreditar na irrigação em 2016

Em tem­pos de crise, acred­i­tar em qual­quer negó­cio parece ser muito difí­cil, por isso pre­parei um tex­to para você con­tin­uar acred­i­tan­do na irri­gação em 2016.

  1. Com El Niño o cenário climáti­co é incerto.

Mui­ta gente já perce­beu que o cli­ma está mudan­do: chu­vas fora do padrão, esti­a­gens cada vez mais sev­eras, calor mais inten­so, e por aí vai. E muito tem se ouvi­do sobre o fenô­meno El Niño nos últi­mos dias. Dizem os cien­tis­tas que ele pode ser o mais inten­so des­de 1997. O Serviço Nacional de Mete­o­rolo­gia dos Esta­dos Unidos já deu a sen­tença: esse é o mais forte já reg­istra­do. Os mod­e­los climáti­cos apon­tam para um cenário nada agradáv­el nos próx­i­mos meses.

O fenô­meno se car­ac­ter­i­za por um aque­c­i­men­to anor­mal das águas do oceano Pací­fi­co na região da lin­ha do Equador. O resul­ta­do desse aque­c­i­men­to é a mudança nos padrões do cli­ma em todo o planeta

Nes­sa ‘con­fusão’ provo­ca­da pelo El Niño, o Nordeste pode reg­is­trar seca mais sev­era; e a região sul do país, chu­vas com inun­dações. Em out­ras regiões do globo, os inver­nos podem ser chu­vosos e ativi­dades como a pesca (como no próprio Paci­fi­co, que depende da tem­per­atu­ra baixa para se desen­volver) podem ser dura­mente afetadas.

  1. Esta­bil­i­dade da pro­dução mes­mo em tem­pos de seca.

Despois de comen­tar sobre o cli­ma, é bom que se diga que uma das maiores van­ta­gens da irri­gação é a esta­bil­i­dade da pro­dução, reposição da neces­si­dade hídri­ca mes­mo em tem­pos de seca, claro que se a seca se pro­lon­ga como se pro­lon­gou esse ano, rios, repre­sas, poços e out­ros muitas vezes não resistem a pon­to desli­gar­mos total­mente a irri­gação, mas pelo menos podemos ficar de olho na preser­vação dessa água e acom­pan­har a hora que pre­cis­are­mos baixar lâmi­na ou não.

  1. Maior pro­du­tivi­dade e mel­hor qual­i­dade na produção

Hoje com a com­petição no mer­ca­do glob­al, pro­du­tivi­dade para reduzir cus­tos e aumen­tar o lucro é fundamental

Estes são dois dos prin­ci­pais motivos que estão levan­do agricul­tores a adotarem sis­temas de irri­gação em suas pro­priedades. Mas é pre­ciso cuida­do! Antes de pen­sar em irri­gar, é impre­scindív­el téc­ni­cas suple­mentares úteis para cor­ri­gir irreg­u­lar­i­dades de pre­cip­i­tações e garan­tir a umi­dade ade­qua­da do solo durante o ciclo de cul­tura para se con­seguir aumen­to da pro­du­tivi­dade e mel­ho­ra da qual­i­dade na pro­dução – e tais con­quis­tas são resul­ta­do de um bom pro­je­to de irri­gação con­sideran­do as condições locais e um con­sul­tor para con­duzir este projeto.
Muitos são lig­a­dos à ter­ra por questão de tradição famil­iar, out­ros por amor à lavoura, mas, inde­pen­den­te­mente do que moveu o agricul­tor a ini­ciar seu con­ta­to com a ter­ra, o obje­ti­vo é sem­pre um: o lucro. E afim de perseguir tal resul­ta­do, lança-se mão de todas as téc­ni­cas para obter-se maior pro­du­tivi­dade e mel­hor qual­i­dade na pro­dução, bem apre­sen­tadas e acom­pan­hadas por um consultor.

Den­tre as tan­tas téc­ni­cas, a adoção de sis­temas de irri­gação é uma das for­mas que os agricul­tores vêm bus­can­do para alcançar sua meta, o que só será pos­sív­el se hou­ver méto­do na implan­tação, pois a irri­gação pre­cisa ser controlada.

  1. Crise

Com a crise brasileira, o gov­er­no tende a inve­stir mais nos setores que tem retorno ao PIB(Produto Inter­no Bru­to) a cur­to pra­zo, e isso a agricul­ta tem segu­ra­do a ano o Brasil, assim finan­cia­men­tos gov­er­na­men­tais que estão trava­dos tende abrir nova­mente, por que o gov­er­no entende a respos­ta que a agri­cul­tura trás quan­do há investimentos.

  1. Fome

Inde­pen­dente de um cer­to tipo de crise em muitos país­es como os país­es africanos e lati­nos, há fome no mun­do não acabou e existe um mer­ca­do a lon­go pra­zo de pro­teí­na ani­mal e veg­e­tal muito grande, por isso o Brasil con­tin­uará sendo o celeiro do mun­do e aumen­tan­do sua pro­du­tivi­dade cada dia mais e se man­ten­do na pon­ta da agri­cul­tura e pecuária mundial.

Por: Rogério Sousa

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